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  • Foto do escritorEmanuelle Tinel

O filho que idealizei é diferente do que nasceu!

O filho nasce nos sonhos. A partir de tudo aquilo que juntamos a nossa vida inteira, ele é idealizado.

Mas ideias não nascem por vias de parto. Ideias, daquelas envoltas em nuvens de algodão, costumam permanecer nos sonhos.


Mas você tá dizendo que sonhos não se realizam? Não! Não é isso!


Mas as realizações, quando falamos de pessoas, tem literalmente vida própria e não são guiadas por nossos pensamentos.


E isso não é necessariamente ruim! Porque ser mãe de robôs talvez não seja mesmo uma boa ideia.


Idealizamos um. Nasce outro. E cresce conforme aprende no ambiente que a gente consegue criar.

Cada um com suas particularidades.


Algumas particularidades deixam nossos dias mais puxados! A gente precisa aprender coisas bem além do que imaginou e se virar nos trinta pra desenvolver táticas pra amenizar as dores.


As deles. E as nossas.

Porque as vezes a caminhada pode ser solitária e difícil de ser compreendida por quem não anda pelo mesmo caminho.


A maternidade já é um bocado difícil, por questões sociais, cobranças, sentimento de culpa, falta de rede de apoio. E a maternidade atípica veio com um bônus, pois intensifica numa proporção absurda as preocupações acerca do futuro deles.


A gente enfrenta uma espécie de luto por ter idealizado algo e ver que na vida real, as possibilidades costumam ser diferentes.


E luto não elaborado traz adoecimento! Então, é importante prestar atenção aos seus sentimentos e como isso afeta o teu cotidiano.


Se precisar, busque ajuda profissional!



Emanuelle Ribeiro Tinel

Psicóloga - 03/23666

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